os imigrantes
As maiores ondas imigratórias para o Brasil foram patrocinadas pelo governo, a partir da segunda metade do século XIX. O objetivo era trazer trabalhadores aptos a substituir os escravos na agricultura e executar tarefas necessárias à industrialização e ao desenvolvimento econômico.
O movimento cresceu a partir das décadas de 1870 e 1880, estendendo-se até meados do século XX. A onda imigratória, iniciada no século XIX, traz para o país cerca de 4 milhões de trabalhadores.
A maioria vem da Europa, mas também é significativa a vinda de japoneses. Os europeus trazem para o país idéias anarquistas e socialistas, que são importantes para a organização e o desenvolvimento do movimento operário brasileiro. A maioria vem da Europa, mas também é significativa a vinda de japoneses. Os europeus trazem para o país idéias anarquistas e socialistas, que são importantes para a organização e o desenvolvimento do movimento operário brasileiro.
As primeiras experiências na substituição da força de trabalho escravo por imigrantes europeus começaram a partir de 1819. O movimento imigratório intensificou-se na segunda metade do século XIX, com a expansão cafeeira na região Sudeste do país e a escassez de escravos provocada pela abolição do tráfico negreiro, em 1850.
Depois que grandes fazendeiros de café contrataram estrangeiros para trabalhar em suas terras, os governos provinciais da região seguiram o exemplo da iniciativa privada e desenvolveram programas de incentivo à vinda de trabalhadores de outros países, levando o Império a formular uma política oficial de imigração. Representantes do imperador brasileiro atuam em companhias internacionais de colonização sediadas em diversas cidades européias. Com isto, estabeleceu-se um fluxo regular de chegada de estrangeiros aos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, tradicionais zonas cafeeiras, e também a Jundiaí, onde são instaladas áreas pioneiras de cultivo do café. Além