Organismos internacionais
O texto de Olgaíses Maués é baseado em uma pesquisa que analisou as mudanças no mundo do trabalho e as políticas de formação do profissional de educação. Primeiramente ela elenca os atores que interferem na formação de politicas educacionais, depois busca o sentido que vem sendo dadas as reformas educacionais, em seguida analisa as características das politicas de formação de professores e por fim, faz uma análise de algumas politicas educacionais que poderiam resolver o problema da educação tratada como mercadoria.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 O Caráter das Políticas Públicas
Nas últimas décadas o que tem se visto no Brasil são as políticas públicas oficializando determinações de órgãos internacionais, que visam o uso da Educação como manipuladora para adequar a população a nova configuração do capitalismo, ou seja, as políticas públicas são reguladores sociais que mantém a estrutura funcionando servindo de mecanismo formal, o Estado e informal, a sociedade civil, desenvolvendo habilidades e competências definidas pelo mercado para gerar mais empregos, pois sem dinheiro para gastar o povo não pode mover o motor da economia e o país não participa da globalização capitalista.
2.2 O mundo em transformação
Com a chegada de novas tecnologias o fordismo se tornou obsoleto e fez-se necessário o aparecimento de uma educação que formaria um trabalhador polivalente, flexível, que não se detivesse em uma só tarefa, mas que fosse capaz de se adaptar a qualquer função que lhe delegassem dentro da empresa. Nesse cenário, órgãos internacionais chegaram à conclusão de que o sistema educacional deveria passar por uma reforma para que se adequasse a nova etapa que o capitalismo estava vivendo. Esses órgãos passaram a definir as metas que os países deveriam atingir. Algumas das instituições internacionais que estão a frente das políticas públicas: OEA(Organização dos Estados Americanos); BID( Banco Interamericano de Desenvolvimento); BM (Banco Mundial); CE