Operações internacionais de câmbio
As atividades de importação e exportação são grandes condutoras de uma boa parcela da economia, movimentando o mercado de forma significativa. As transferências de bens a nível internacional requerem a realização e cumprimento de uma série de procedimentos, normas e regulamentações, visando a integridade do sistema e a estabilidade das operações sob inúmeros aspectos. Assim, o fator de câmbio consolida-se como um forte elemento de influencia neste meio. De acordo com Filgueiras (2011, p.389):
Câmbio é toda operação em que há troca de moeda nacional por moeda estrangeira ou vice-versa. Chama-se mercado de câmbio ao ambiente abstrato em que se realizam as operações de câmbio, entre os agentes autorizados pelo Bacen e entre estes e seus clientes. (FILGUEIRAS, 2011, p.389)
Portanto, compreende-se por câmbio a realização da troca de moeda nacional por moeda estrangeira, correlacionando e ajustando seus respectivos valores variáveis. Esta operação pode ser efetuada por agentes autorizados pelo órgão responsável. Tal atividade, por ser de caráter estritamente econômico e relacionado a ações internacionais, influencia de forma significativa nas decorrências de processos do comércio exterior.
De acordo com Fiuza (2008, p.670):
As operações de câmbio caracterizam-se pela aquisição de letras de câmbio (cambiais), pagáveis no exterior. A cotação dessas cambiais é determinada pelo mercado, ou seja, fica subordinada à lei da oferta e da procura. As letras são emitidas pelas partes do contrato de comércio exterior. (FIUZA, 2008, p.670)
Para entender as operações internacionais de câmbio, deve-se compreender o conceito de taxa de câmbio, que é sintetizado por Luz (2008, p.149): “A Taxa de Câmbio, nada mais é do que o preço, em moeda nacional, de uma unidade estrangeira.”. Portanto, a taxa de câmbio consiste no fator de equivalência entre as diferentes moedas, relacionando os valores de diferentes países e