Nr 13
Introdução
No século II., antes da nossa era, como resultado de uma serie de experiências. Heron de Alexandria criou um aparelho, o qual denominou Eolípila, que vaporizava água e movimentava uma esfera em torno de um eixo. Eram os precursores das caldeiras e das turbinas a vapor que, então, surgiam.
Denis Papin, na Franca; James Watt, na Escocia; Wlcox, nos Estados Unidos e muitos outros, entre cientistas, artífices e operários, ocuparam-se, ao longo dos tempos, com a evolução dos geradores de vapor, no entanto, em 1769 é que o escocês James Watt patenteou a primeira maquina a vapor para uso industrial. Se, no mesmo com a tecnologia hoje existente, as caldeiras explodem e causam fatalidades, é de se imaginar como foi dura essa evolução, quantos acidentes ocorreram e quantas vitimas se fizeram na época em que o vapor era o responsável pelo movimento das maquinas que se expandia mundialmente.
Em 1835, já existiam seis mil teares movidos a vapor. Após a Primeira Guerra Mundial, acentuou-se essa evolução e, ainda hoje, apresenta dados surpreendentes. As duas características básicas das Caldeiras, Pressão e Capacidade de produção de Vapor, vem alcançando valores jamais esperados pelos técnicos de século passado.
Atualmente, existem caldeiras com capacidade para produzir até 3 ou 4 mil toneladas de vapor por hora e sabe-se que o fator limitante dessa característica é o tamanho da unidade, que se assemelha cada vez mais a uma verdadeira fabrica de vapor. Por outro lado, a limitação das pressões relaciona-se às propriedades metalúrgica dos materiais empregados, permitindo, no entanto, a existência de caldeiras que operem as pressões acima de 200 atmosferas, ou seja, á “pressão critica”, onde se igualam determinadas características da água nas fases liquida e gasosa. Se a tecnologia de produção de vapor avançou, há necessariamente que corresponder-lhe um avanço da técnica dos homens que trabalham nessa área.
Em 1905, a explosão de