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Ao deixar o cargo de presidente, Luiz Inácio Lula da Silva terá legado, em oito anos de governo, avanços nos setores de economia e inclusão social. Construiu índices históricos de crescimento econômico e a redução da pobreza garantiram ao ex-metalúrgico 83% de aprovação popular (o maior patamar entre presidentes desde o fim da ditadura) e a eleição de sua sucessora, Dilma Rousseff, estreante nas urnas.
Porém, o balanço da “era Lula” tem seus pontos baixos. Escândalos de corrupção abalaram o primeiro mandato, que aconteceu de 2003 a 2006, manchando a imagem do Partido dos Trabalhadores (PT) e contribuindo para que o Congresso seja hoje a instituição de menor credibilidade para a população brasileira.

Na economia, a manutenção da política dos governos anteriores, foi o maior destaque do governo petista. Crítico do Plano Real, Lula continuou o programa que controlou a inflação, assim que iniciou o seu mandato, assegurando a estabilidade econômica e possibilitando que outras questões importantes, como saúde, educação e segurança pública, fossem discutidas.

O PIB (Produto Interno Bruto), que representa a soma de todas as riquezas de um país, teve um crescimento médio anual de 4,0% nos dois mandatos. O índice é quase o dobro do registrado no período de 1981 a 2002 (2,1%). Com esse crescimento, o Brasil passou de 12º lugar para 8º no ranking das maiores economias do mundo.

Neste contexto, a redistribuição de renda se destacou com os programas sociais como o Bolsa Família, a expansão do crédito e o aumento de empregos formais e do salário mínimo (que passou de R$ 200 em 2002 para R$ 510, em 2010) permitiram a ascensão de classes mais pobres.

Houve um efeito também no setor empresarial,onde a maior renda do trabalhador converteu-se em compras. A alta no consumo, estimulou investimentos no comércio e na indústria, inclusive em contratações, realimentando o ciclo. O resultado foi a redução em 43% do número de pobres (brasileiros com renda per capital mensal

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