nada a declarar

FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA – FAVIP/ DEVRY

2. Demanda:
A criança foi escolhida por mim, desde o primeiro momento que cheguei na sala de aula a qual pertence, é uma criança super comportada, muito apresentável e receptiva. Sentada em sua carteira, me olhava de um jeito único e sorria quase que me chamando, então atendi ao nosso desejo acolhendo-a.
Mora com os pais e um irmão adotivo de dois anos, que chegou em sua casa a apenas três meses.

3. Procedimento:
O teste aplicado foi o HTP seguido de uma única entrevista, onde pude explorar o desenho e os sentidos que a criança deu a ele. A aplicação durou trinta e cinco minutos e teve como referencial teórico o texto de Dinah Martins de Souza Campos.

4. Análise:
4.1. Casa – Dois pontos me chamaram a atenção, a porta aberta e as pessoas na janela. A porta aberta é algo muito raro de ocorrer, diz respeito a uma boa comunicação, quando questionada no inquérito a criança relatou ser o dia da chegada de seu irmão, que todas as pessoas da casa estavam de portas abertas para sua chegada. No que diz respeito as pessoas na janela, refere-se a uma família bem equilibrada e harmoniosa, o que ficou ainda mais evidente quando ela diz ser ela e sua mãe abraçadas num fim de tarde após o términos dos afazeres, e que estavam descansando e trocando carinho. Contudo a impressão geral do desenho é de um lar acolhedor e tranquilo.

4.2. Árvore – O desenho apresenta tronco largo o que indica fortaleza, ego. Muitas raízes que representam a família, uma copa grande que é interpretada por uma boa comunicação e muitos frutos que indicam criatividade. No geral é uma árvore grande o que diz respeito a expansão.

4.3. Pessoa – Está desenhada de frente, em pé e do mesmo sexo que o seu, o que significa resolução da fase edipiana, força, energia e boa adaptação. O anel no dedo da mão diz respeito ao narcisismo, uma afirmação no campo social. Relata ser o desenho de uma menina feliz e bonita, que gosta de estudar, ama sua família