Movimentos sociais historico
CURSO DE DIREITO
ALUNO: José Raimundo Costa Neto
GOHN, Maria da Glória.Teoria dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos, 5ª .ed. São Paulo: Loyola, Abril de 2006.
Esta resenha tem como objetivo salientar alguns pontos importantes do capítulo VIII do livro Movimentos Sociais no Brasil na era da Participação:1978-1989. Podemos dividir esse capitulo em três grandes partes, na primeira realiza um verdadeira pesquisa sobre o que se tem escrito a nível nacional sobre a temática dos movimentos sociais urbanos. Na segunda parte o foco passa a ser as categorias teóricas utilizadas pelos autores responsáveis por esta produção. E por último aborda o cenário das lutas e suas interpretações na década de 80.
Segundo a autora,os principais nomes da produção teórica são: Jocobi (1980 e 1989), Torres Ribeiro e Machado da Silva (1984), Cardoso (1983, 1994), Kowarick (1984). Contrastando com anos 90 onde houve um declínio da mesma produção na medida que o espectro da descrença enquanto objeto de estudo e da sua finalidade transformadora.
A autora coloca ainda que o ano de 1980 foi adotada um método analítico distinto daquele que vinha sendo utilizado no final da década 70, com o boom das manifestações e formas de reivindicação popular. Marx, apesar de tudo que se contesta em sua obra ainda é o marco teórico dos autores, pois trata-se de um texto clássico. A diferença reside que nos novos estudos os conceitos utilizados na antropologia e na educação popular eram incorporados na analise dos movimentos populares, destaque-se então o trabalho de Carlos Nelson dos Santos (1981) sobre associativismo nas favelas cariocas que perpassava sobre as categorias analíticas da antropologia e do planejamento urbano.
Os anos 80 trazem um panorama novo na prática e na teoria sobre os movimentos sociais populares urbanos. Na prática surgem novas lutas como pelo acesso á terra, a sua posse, moradia, expressas nas invasões, ocupações de