Motor a combustão
Os motores podem trabalhar segundo dois ciclos: Ciclos mecânicos e ciclos térmicos.
Ciclos mecânicos: Podem ser de dois ou quatro tempos, onde, cada tempo equivale a meia volta da árvore de manivelas ou 180 graus de giro. Nos ciclos mecânicos são estudados os movimentos mecânicos das peças móveis do motor e seu posicionamento, como: válvulas de admissão e escape, árvore de manivelas e os êmbolos (pistões).
Ciclos térmicos: É divido em seis fases ou tempos. Leva em consideração o estudo da transformação da energia química em calor e sua preparação. Neste ciclo, não importa em que posição as peças móveis se encontram, apenas, como é desenvolvido a preparação, queima e eliminação dos gases de combustão. Falaremos neste assunto numa próxima oportunidade.
Veremos nesta matéria o funcionamento dos ciclos mecânicos a quatro tempos.
Quase todos os carros atualmente usam o que é chamado de ciclo de combustão de 4 tempos para converter a gasolina em movimento. Ele também é conhecido como ciclo Otto, em homenagem a Nikolaus Otto, que o inventou em 1867.
Neste motor, há peças fixas (cabeçote, bloco de cilindros, cilindros, carter, etc) e peças móveis (pistão, biela, árvore de manivelas) além do mecanismo de distribuição mecânica (árvore de comando, válvulas, etc).
Pistões: Exercem o movimento de subida e descida dentro dos cilindros do motor. Cada movimento do pistão é denominado curso. Os pontos extremos (alto e baixo) são chamados de PMS (Ponto Morto Superior) e PMI (Ponto
Morto Inferior).
Árvore de manivelas: Também chamado de virabrequim ou girabrequim, tem por função, transformar os movimentos alternados dos pistões em movimentos circulares contínuos.
A haste de ligação entre o pistão e a árvore de manivelas é chamada de biela.
Os pistões trabalham dentro dos cilindros, que na maior parte dos motores