morte
ESCOLA DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
SERVIÇO SOCIAL
DAYANE BARRETO
FERNANDA
GABRIELLE GAROLLO
JAMILLE COSTA
LUANA DALALBA
ROSANGELA DA SILVA
SOFIA GOMES
MORTE
CURITIBA
2014
MORTE – Fatos históricos e concepções
A morte e a forma de encará-la passaram por inúmeras transformações ao longo do tempo e, atualmente, este acontecimento causa certo pavor.
Antes da idade média, a morte era vista como algo justo e natural. Nessa época o moribundo, aguardava a morte em seu leito, rodeado por amigos e familiares, era ele mesmo quem tomava todas as precauções necessárias para o seu fim.
Já na idade média, com a forte influência da igreja, o homem passa a se preocupar com o que acontecerá depois de sua morte. Surge o medo do julgamento da alma, com sua ida para o inferno ou paraíso e com isso surgem mitos à respeito de qual o melhor lugar para o morto ser enterrado.
No período que engloba os séculos XVI a XVIII, o homem passa a pensar na morte do outro e não mais a sua. A morte passa a ser vista como uma violação que arranca o outro do convívio familiar de forma abrupta e repentina.
Durante o século XIX, a morte é vista como uma transgressão ao afeto e à união, ao tirar o homem de sua vida cotidiana.
Porém é somente no século XX que a morte passa a ser vista como algo que deve ser escondido enquanto for possível e junto com essa intolerância à morte do outro é que esse acontecimento passa a ser estigmatizado. E diferente da idade média deve-se evitar morrer em casa, os hospitais passaram a serem vistos como os locais mais apropriados para tal À medida que se procura a cura para as doenças, a proximidade da morte passa a ser escondida até os últimos instantes.
Vivemos numa sociedade dirigida à produtividade e progresso, não se pensa na morte e fala-se dela o menos possível. Tornou-se objeto ausente nas conversas e quando é preciso falar utilizamos de eufemismo que a ajudam a disfarçá-la. Esse modelo