Modelos espaciais dinâmicos
I. INTRODUÇÃO
O uso de técnicas apropriadas de análise da dinâmica espacial permite efetuar simulações de cenários futuros de expansão urbana e dinâmica de uso do solo, possibilitando ao gestor conhecer as tendências da ocupação e tomar decisões no sentindo de torná-las sustentável, ou de impedi-las, seja qual for o caso.
A modelagem é um processo cognitivo no qual os princípios de uma ou mais teorias são aplicados para se produzir um modelo de um determinado fenômeno, sistema ou processo real.
Um modelo é definido como uma representação simplificada e abstrata de um fenômeno, processo ou sistema que, baseada em uma descrição formal de entidades, relações e comportamentos, permite, por meio de variação de parâmetros, simular os efeitos de mudanças no fenômeno ou sistema que representa. Tem como objetivo: * Organizar conhecimentos, explicitar e validar hipóteses. * Avaliar as conseqüências das diferentes opções de ação pública (construção de cenários e produção de indicadores quantitativos). * Gerar cenários. * Permitir a tomadores de decisão visualizar possíveis configurações espaciais decorrentes de políticas públicas alternativas antes da tomada de decisão.
Modelo Ambiental ou Modelo Dinâmico Espacial
Um modelo ambiental pode ser pensado como um micro-mundo definido por uma ontologia que consiste em um conjunto de entidades e relações, uma estrutura espacial e temporal, uma “física”, ou seja, regras de comportamento, e regras de inferência ou lógica.
A atual geração de GIS configura uma tecnologia estabelecida para armazenar, organizar, recuperar e modificar informações sobre a distribuição espacial de recursos naturais, dados geo-demográficos, redes de utilidade pública e muitos outros tipos de dados localizados na superfície da terra. Nesta área, um dos principais desafios é transformar estes sistemas, essencialmente estáticos, em ferramentas capazes de prover representações realistas de processos