MODELO DE INFORMAÇÃO IMPERFEITA DE LUCAS

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MODELO DE INFORMAÇÃO IMPERFEITA DE LUCAS

Celso José Costa Junior

O modelo de informação imperfeita de Lucas apresenta como conclusão que a autoridade monetária teria incentivo para indicar uma política monetária e não cumpri-la. Assim, ocorrendo diferença da expectativa dos agentes e da política realmente implementada – (m-E[m]) - o produto cresceria no curto prazo. Contudo, os agentes aprenderiam com o tempo, e essa “artimanha” não seria possível no longo prazo.
Nos últimos anos a meta de inflação do Brasil tem sido de 4,5%, entretanto o IPCA ficou acima do centro da meta em 2010 (5,91%) e 2011 (6,50%), e o boletim focus (4/5/2012) espera que o IPCA fique em 2012 e 2013 em 5,12% e 5,56%, respectivamente. Ficando, novamente, acima do centro da meta. Considerando o modelo do Lucas (apresentado abaixo) e as informações acima: A autoridade monetária brasileira está divulgando uma meta de inflação, e trabalhando com outro valor internamente? E na medida que os agentes aprenderem o “jogo” essa estratégia somente terá impacto no nível geral de preços?

MODELO DE INFORMAÇÃO IMPERFEITA DE LUCAS

Consideremos o caso em que o produtor observa o preço do bem, mas não o nível geral de preços.

Comportamento do Produtor

Escrevendo o preço do bem i como:

pi = p + (pi – p) = p + ri (1)

onde ri = pi - p é o preço relativo do bem i. p é o nível geral de preços.

Os indivíduos gostariam de basear sua decisão de produção apenas considerando ri. Contudo, não consegue observar ri, mas consegue estima-lo dado a observação de pi. Neste ponto, Lucas faz duas observações simplificadoras. Primeiro, os indivíduos buscam expectativas de ri dado pi, e então produz tanto quanto ele produziria caso estivesse certo. Então a oferta de trabalho do indivíduo i fica:

li = (1/(alfa-1)).E[ri|pi] (2)

onde alfa é a

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