Mitologias
Como quase todos os povos da Antiguidade, os Romanos, antes da cristianização, eram politeístas. Tal como na Grécia, a vida familiar, social e cultural dos Romanos estava ligada à religião. Os lares (deuses da família), os Penates (deuses das refeições) e os Manes (almas dos antepassados) eram os deuses domésticos. Após a conquista da Grécia, os romanos assimilaram os deuses gregos dando-lhes nomes latinos. No período do Império, a religião tradicional passou a integrar ritos políticos e cívicos dos quais fazia parte o culto do Imperador. A família tradicional romana, unida á volta do seu chefe e do culto doméstico, passou gradualmente a ficar desagregada. Casamentos e divórcios, principalmente nas classes mais ricas, sucediam-se como meras formalidades. O culto aos deuses, e também ao imperador, fazia-se através de orações e sacrifícios que tinham lugar nos templos e nas aras (altares). Os templos passaram a ser muito frequentados, além de orações e sacrifícios realizavam-se inúmeras festas com banquetes e procissões. Tal como na Grécia, também havia jogos públicos que em Roma eram dedicados a Júpiter. A ostentação e o prazer estavam sempre presentes nestas festas. As pessoas adoravam os seus deuses em dias santos e festivais, que eram em grande número. Nesta altura não havia semanas de sete dias com um dia santo de descanso, exceto entre os judeus.