mil palavras para quinhentos anos
Na tarde de ontem, a Academia Brasileira de Letras deu início à celebração dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil e o fez mercê de um recital dos 500 Anos de Poesia, em que tivemos como que as pérolas da nossa produção poética de Portugal e do nosso Brasil, através da participação sempre brilhante do ator Luiz de Lima, que se fez acompanhar por dois jovens, que promoveram o enriquecimento do recital com a presença sempre desejável da música.
Hoje é uma outra parte dos festejos dos 500 Anos, a qual tem início com o Ciclo de Pero Vaz de Caminha. Essa Carta inicial, este primeiro passo da nossa história descrita de visu, testemunha ocular e vivencial. A riqueza da Carta, obviamente, impede que nos restrinjamos a uma única exposição. Suceder-se-ão, assim, conferencistas que irão se ocupar dos diferentes aspectos do documento.
Nesta abertura, vamos contar com a participação do Dr. Paulo Roberto Pereira, que é especialista na matéria. E antes de passar a palavra ao ilustre coordenador do evento, acadêmico, poeta Carlos Nejar, gostaria de registrar a presença dos senhores acadêmicos: Evandro Lins e Silva, Josué Montello, Lêdo Ivo, padre Fernando Bastos de Ávila, Murilo Melo Filho, Nélida Piñon e Afonso Arinos de Melo Franco, a quem agradecemos o comparecimento a este evento.
É com prazer que passo a palavra ao ilustre secretário-geral da Academia Brasileira de Letras e coordenador deste encontro, acadêmico Carlos Nejar.CARLOS NEJAR
Senhor presidente, eminentes acadêmicos, público presente e o conferencista, professor Paulo Roberto Pereira, que nos honra hoje com a sua conferência a respeito da Carta de Pero Vaz de Caminha e o aspecto edênico que é vislumbrado e vislumbrável nessa Carta. Como coordenador do evento, tenho muita alegria de estar aqui e passar a palavra a Paulo Roberto Pereira, já conhecido como professor adjunto e doutor da Universidade Federal Fluminense, pesquisador, também participante da Curadoria na Faperj, estudioso de vários