Metodo mae canguru
Ivana Siqueira, enfermeira com tese de doutorado defendida em 2004, na Universidade São Paulo, dirige o serviço de enfermagem do Hospital Sírio-Libanês.
Dráuzio Varella é um médico oncologista, cientista e escritor brasileiro, formado pela Universidade de São Paulo, na qual foi aprovado em 2° lugar, conhecido por popularizar a medicina em seu país, através de programas de rádio e TV. Foi também um dos fundadores da Universidade Paulista e da Rede Objetivo, onde lecionou física e química durante muitos anos.
A maioria das enfermeiras do passado era treinada na prática da profissão. Aprendiam com as mais velhas a cuidar dos doentes e a portar-se de acordo com as normas e exigências que as circunstâncias e a ocasião exigiam. Eram mulheres abnegadas, experientes, mas com pouco preparo teórico que fundamentasse seu trabalho profissional. No mundo moderno, enfermagem é uma carreira que exige formação universitária. Enfermeiros e enfermeiras estudam muito, fazem cursos de mestrado e doutorado, assumem postos nas universidades e exercem funções absolutamente fundamentais nos hospitais. Não existe hospital que possa fazer medicina de ponta se não contar com um corpo de enfermagem homogêneo e bem preparado.
ENTREVISTA
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DRAUZIO – Enfermagem ainda é uma profissão predominantemente feminina?
IVANA SIQUEIRA – Até alguns anos atrás, eu diria poucos anos, praticamente só havia mulheres enfermeiras. Atualmente, acredito que muitos homens estejam optando por essa profissão, motivados, pelo fato de existir maior oferta de trabalho os hospitais, não só no que se refere á assistência aos pacientes, mais também na área administrativa e de ambientação (serviços de recepção, lavanderia, auditoria, etc.) e nas universidades. É importante destacar, porém, que a vocação para ser enfermeiro ou enfermeira está diretamente ligada ao cuidar dos doentes. Acima de tudo, é isso que faz as pessoas optarem por essa profissão.
DRAUZIO –