Matematica financeira
Para o investidor, o juro é a remuneração do investimento. Já para o tomador, o juro é o custo do capital obtido por empréstimo. A seguir abordaremos os conceitos dos juros simples (onde só o capital inicial rende juros ao longo da vida do investimento) e dos juros compostos (onde após cada período, os juros são incorporados ao capital e passam a render juros).
Como sabemos a maioria das operações, envolvendo dinheiro, utiliza os juros compostos. Podemos citar como exemplos: compras a médio e longo prazo, compras com cartão de credito, empréstimos bancários, aplicações financeiras como a Poupança.
Portanto, no meio econômico e financeiro, o emprego de juros simples é pouco freqüente, o seu uso não se justifica em estudos econômicos no Brasil. Assim utilizaremos a capitalização composta para os cálculos de problemas do dia-a-dia, com exceção apenas de operações de curtíssimo prazo ou também em processo de desconto simples de duplicatas, onde utilizaremos os juros simples.
Podemos observar através dos exemplos acima que a remuneração através da capitalização composta é muito mais atrativa para um investidor, uma vez que o saldo através dos juros compostos cresce exponencialmente! Portanto aconselho: comece a poupar hoje, e não no mês que vem. Utilize os juros compostos a seu favor!
Porém, ao pensar nos juros compostos quando há a necessidade de captação de recursos, o cenário não é nada vantajoso. O ideal seria captar a juros simples (apesar da inviabilidade) e aplicar a juros compostos.
Sendo assim, lanço o segundo conselho: evite os endividamentos! Recomendo a manutenção de aplicação de recursos na Caderneta de Poupança, mesmo com os baixos rendimentos recebidos, porém procurando mensalmente poupar uma parte de seu salário. Quando um valor suficiente para o pagamento à vista estiver disponível, essa será a sua melhor