mascaras africanas

Máscaras Africanas
Na África, a obra de arte não é propriedade de um escultor, mas é a expressão de uma etnia, de um povo e da divindade que utiliza a mão do artista para nela pousar sua essência espiritual num objeto profano. A arte africana no seu conjunto engloba e abraça por sua vez a história, a filosofia, a espiritualidade e os mitos. Ela traz consigo a alma de todo o continente. A arte africana não visa à representação, a imitação ou a figuração, mas a significação, o simbólico.
A arte africana desperta primeiramente a função mais que a forma particularmente em certas etnias africanas.
O papel último dessas obras é de mostrar nelas o invisível.
A máscara africana é vista, muitas vezes, pelos ocidentais, com olhares cheios de ideias preconcebidas e de julgamentos prévios. Ela não é um acessório de teatro nem um objeto de arte decorativa e menos ainda um acessório de feitiçaria. É, sobretudo um ser sagrado que se utiliza do suporte material do homem, considerado então como um guardião, para aparecer e se exprimir. Ela não representa um ser: ela é um ser.
AS MÁSCARAS SAGRADAS: representa uma divindade, uma força vital. Elas detêm os poderes religiosos. Elas exercem uma ação propiciatória ao trazer forças vitais benéficas (gênios, deuses secundários) que são os intercessores entre os homens e um deus difuso no universo. Elas intervêm nas cerimônias: ritos de passagem, purificação, sacrifícios, iniciações, conjurações... Elas desempenham um papel essencial no restabelecimento da ordem social.
AS MÁSCARAS PROFANAS: são representadas por uma multitude de máscaras que se produzem em momentos de festa e divertimentos. São representadas por uma multitude de máscaras que se produzem em momentos de festa e divertimentos.
FUNÇÃO RELIGIOSA: porque assegura a mediação entre deus, os ancestrais e os homens. Aparece nos ritos de passagem. É a protetora contra os espíritos maléficos. Muitas categorias de máscaras lutam ativamente contra a feitiçaria que é o principal