Mapas
GIRARDI, Gisele. Cartografia Geográfica: Reflexões e Contribuições. Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n° 87, p.45-65, 2007
1ª PARTE: INTRODUÇÃO
“O termo CartografiaGeográfica, ainda que não seja uma expressão recente, ganha força na atualidade. Esta força tem um caráter técnico científico, na medida em que geógrafos que pesquisam e atuam no âmbito da cartografianele identificam uma via de legitimação de seu fazer, de sua produção. Mas ganha força também na institucionalidade. Transforma-se em área de conhecimento formal, abrindo novas linhas de pesquisa”.(p.46)
2ª. PARTE: Mapas: Dimensões técnicas e culturais
“Mapa é informação, nasce como informação sobre o território. Mapa é técnica entendida, pelo menos, em dois sentidos: como extensão do corpo(SANTAELLA, 2003) e como parte de um sistema técnico, ou seja, constituindo-se na solidariedade com outras técnicas, historicamente situadas (SANTOS, 1997)”. (p.47-48)
“Na abordagem da história dacartografia pautada na evolução das técnicas e das tecnologias de elaboração de mapas, encontramos as representações cartográficas em aderência à sucessão de meios técnicos: são produtos técnicos emsua forma; são informação territorial em seu conteúdo.” (p.47)
3ª. PARTE: Mapas nas formações culturais
“A formação cultural oral corresponde ao aparecimento da capacidade simbólica humana,capacidade esta, segundo Santaella (1989), que sempre esteve fadada a crescer fora do corpo humano. A fala é a primeira externalização simbólica da qual o ser humano foi capaz”. (p.51)
“A memória contadapor grupos sociais que preservam tradições orais conformam, também, mapas mentais. A propósito, nas concepções de Gould e White (1974) mapas mentais são o conjunto de conhecimentos e/ou idéiasacumulados sobre lugares. Em outras palavras, mapas mentais são únicos, individuais na essência e impossíveis de serem conhecidos pelo outro na sua totalidade2”.(p.51)
“Mapas únicos, tais como exemplares