manual do anti-marido
De A a Z como ser infeliz e tornar uma mulher infeliz
Autor: Pedro Antonio Domingues
Amarre a sua mulher em você. Mantenha-a submissa e totalmente dependente de você. Somente assim você se sentirá necessário e importante.
Brigue com unhas e dentes pelas suas razões e argumentos. Mostre o quanto você pode e desdenhe o que sua mulher faz ou fez por você e por sua família. É melhor você passar a fronteira do bom senso do que ser passado para trás nas suas verdades.
Cuide para que ela se molde a você. Assim você terá uma mulher e uma família mais ajustada aos seus padrões. Porque você natural e irretocavelmente não é a melhor referência dentro de sua casa e sim a única referência.
Destrua as resistências dela em relação aos seus pontos fracos. Certamente ela está muito enganada em suas percepções em relação a você. Quanto aos pontos fracos dela, destaque-os, dê uma mãozinha para que apareçam e que aumentem a visibilidade perante os seus filhos e amigos.
Exponha sempre, e em definitivo, as suas ideias, percepções, experiências e expectativas. Porque, se você mudar de opinião, mostrar ¨fraqueza¨ diante dela, perde a moral, o respeito dela e dos filhos e até coloca a sua masculinidade em risco.
Faça com que sua mulher faça o que você manda em sua casa. Afinal é a sua casa! Não se importe com o que pensa ou sinta a sua subserviente mulher. Afinal, quem deve pensar e ter sensibilidades em sua casa é você.
Goste somente dos membros da família de sua mulher que concordam com você, que o adulam e lhe massageiam o ego. Dê-lhes toda sua proteção e até mostre a eles que, para a sua mulher deve valer o provérbio “ruim com ele, pior sem ele”.
Herde todos os problemas da sua casa e faça parecer que você os resolveu sozinho. Uma mulher só valoriza um marido-herói, solucionador de tudo, sabe-tudo, brilhante, estonteante, aquele homem que “sem ele não saberei viver”. Mas, os problemas domésticos mais simples e braçais, deixe com ela.