Lygia Fag
Em 1938, dois anos depois da separação dos pais, Lygia publicou o seu primeiro livro de contos, Porão e sobrado com a ajuda de seu pai, assinando como Lygia Fagundes. Em 1939 terminou o curso fundamental no Instituto de Educação Caetano de Campos. No ano seguinte, ingressou na Escola Superior de Educação Física, também em São Paulo, ao mesmo tempo em que frequentou um curso pré-jurídico, preparatório para a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.
Entre os muitos prêmios que recebeu, destacam-se o Prêmio Afonso Arinos da Academia Brasileira de Letras, em 1949; o Prêmio do Instituto Nacional do Livro, em 1958; o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, por "Verão no Aquário", em 1965; o Prêmio Coelho Neto da Academia Brasileira de Letras, em 1973; o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do livro, com a obra "As Meninas", em 1974; o Prêmio Jabuti com a obra "Invenção e Memória", em 2001; e o Prêmio Camões recebido no dia 13 de outubro de 2005, em Porto, Portugal.
Para o cinema: Capitu (roteiro); parceria com Paulo Emílio Salles Gomes, 1993 (Siciliano). As meninas (adaptação), 1996 Para o teatro: As meninas, 1988 e 1998
Para a televisão: O jardim selvagem, 1978 (Caso especial - TV Globo) Ciranda de pedra, 1981 e 2008 (Novela - TV Globo) Era uma vez Valdete, 1993 (Retratos de mulher - TV Globo)
Venha ver o Pôr-do-sol
Nos oito contos reunidos neste livro, o leitor se depara com situações insólitas: um noivo que esquece que é o dia de seu casamento e com quem vai se casar; um estranho convite para ver o pôr do sol em um cemitério; uma tarde no cinema com a mãe, que leva um menino a se deparar com a realidade; a amizade entre um cachorro e um menino órfão. Situações comuns, com pessoas insólitas ou, situações