LSD: desmitificação e redução de danos

LSD: desmitificação e redução de danos1
LSD:
Fabio de Paula SividanesI, Leonardo Haddad CarlosII
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II

Graduando em Matemática Aplicada pela Universidade de São Paulo.
Graduando em Ciências da Computação pela Universidade de São Paulo.

RESUMO
Objetivo: Uma das consequências diretas da política de guerra às drogas iniciada nos Estados
Unidos é a onda de desinformação gerada no ramo, principalmente no que tange a drogas que sofrem fortes preconceitos e tabus por levarem fama de “drogas pesadas”. A mídia, ao longo dos anos, se encarregou do papel de educar a população no sentido de afastamento das drogas, empregando uma tática de implantação do medo e da repulsa.
Através de informações manipuladas ou mesmo completamente inventadas, as campanhas anti-drogas foram enraizando nas sociedades uma imagem demoníaca das drogas, em especial drogas de laboratório, como o LSD. Por muito tempo as pessoas acreditaram que essa política trazia, de fato, bons resultados, mas o tempo de debates acerca de liberdades individuais e proibicionismo trouxeram à tona a necessidade de uma reforma no processo educacional de jovens quanto a drogas, especialmente drogas pesadas. Hoje em dia é possível notar facilmente que a campanha anti-drogas voltada para o sensacionalismo perdeu a credibilidade entre os jovens, uma vez que estes estão se aproximando cada vez mais cedo das drogas, e o pior: sem tomar as devidas precauções.
A educação sobre drogas deve deixar de lado a postura proibicionista e se voltar para a ampla disseminação de informações sobre drogas visando um maior conhecimento por parte dos jovens e, portanto, uma maior possibilidade de aplicar a prevenção e redução de danos no uso de drogas.
Descritores: Emancipação. Processo educativo. LSD.

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Trabalho realizado na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo – USP.

INTRODUÇÃO
Nos anos 70, os Estados Unidos declararam guerra às drogas. Desde então, adotou-se ao longo do mundo uma política