Logística militar

A importância da Logística para as Organizações Militares.
1. Introdução
O General Antoine Henri Jomini, em seu livro Precis de L’Art de La Guerre, publicado em 1836, cunhou a frase: “a Logística é tudo ou quase tudo no campo das atividades militares, exceto o combate” e sintetizou os três ramos da arte da guerra como sendo a estratégia, a tática e a logística, afirmando que caberia ao último a responsabilidade pelo fornecimento dos meios, a serem empregados pelos dois primeiros.
A logística está intimamente ligada ao meio militar, as definições de logística habitam esse meio desde a pré-história, como se apresenta no quadro abaixo:
Quadro 01: A logística no contexto histórico.
A importância da Logística para as Organizações Militares – Amarildo Magalhães
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O conceito de logística foi evoluindo e acompanhando a importância da atividade de logística no ambiente militar. Na Grécia antiga, cerca de 900 a.C. surge o termo logíatikos, como a atividade de calcular, prever e refletir, é importante perceber que embora se tenha a atividade de calcular e prever, típicas da logística nos tempos atuais, a reflexão está aí incluída fazendo uma referência ao pensar estratégico, ato de dinâmica dos cálculos logísticos.
No Império Romano Bizantino, no ano 1 a.C., usa-se o termo logística para designar o militar de administração, atividade militar que até os dias atuais encarrega-se da maior fatia da logística militar. Em 900 d.C., então Império Bizantino, a logística passa a ser definida com ênfase nas atividades militares de armamento, organização e abastecimento da tropa, além do planejamento das operações e das informações. Em 1.250 d.C., na frança de Luiz XIV, surge o termo Marechal de Logis, militar responsável pela organização do aquartelamento, preparo das marchas e dos acampamentos.
Após a II Guerra Mundial a logística tem sido citada em vários livros e artigos, na sua maioria, dando ênfase a logística militar de guerra, quando se trata de logística militar, e a