Livro biblico
Aos homens e mulheres que guardam seu compromisso sagrado no domingo de manhã. Desnorteados por vozes sedutoras, tratando feridas que a vida lhes causou, ansiosos acerca de coisas que não importam. Mesmo assim vêm escutar uma palavra clara da parte de Deus que fala à sua condição. E aos que ministram a eles agora e aos que farão isso no futuro.
17
CAPÍTULO 1
O Argumento a Favor da Pregação Expositiva
Este é um livro a respeito da pregação expositiva, mas pode ter sido escrito para um mercado em baixa. Nem todos concordam que a pregação expositiva – ou qualquer tipo de pregação – seja uma necessidade urgente da igreja. Em certos círculos, o recado é que a pregação deve ser abandonada. O dedo que avança, já passou por ela e agora aponta para outros métodos e ministérios que são mais “eficazes” e mais sintonizados com os tempos.
A Desvalorização da Pregação
Explicar por que a pregação recebe estas notas baixas, nos levaria a cada uma das áreas da nossa vida comum. Como os pregadores já não são mais vistos como líderes intelectuais ou mesmo espirituais em suas comunidades, a imagem deles mudou. Peça ao homem no banco da igreja que descreva um ministro, e a descrição poderá não ser lisonjeira. Segundo Kyle Hasselden, o pastor surge como “um compósito insípido” da congregação: como “escoteiro agradável, sempre prestativo, sempre pronto para ajudar; como o querido das senhoras idosas e como suficientemente reservado com as mais jovens; como a imagem paternal para os moços e companheiro para os homens solitários;
18
como o cordial recepcionista afável nos chás e nos almoços dos clubes cívicos”.1 Se isto, de algum modo, retrata a realidade, mesmo que as pessoas gostem do pregador, certamente não irão respeitá-lo. Além disto, a pregação acontece numa sociedade que é alvo de comunicações em demasia. A mídia massificada nos bombardeia com cem mil “mensagens” por dia. A televisão e o rádio apresentam mascates que entregam