Liderança servidora
“Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.” (Filipenses 2:5-11).
“Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros” (João 13.14).
“Embora Jesus não fosse um revolucionário no sentido político, muitos de seus ensinos eram espantosos e revolucionários, especialmente aqueles concernentes à liderança. No mundo contemporâneo, o termo servo tem uma conotação de inferioridade, mas, não era assim no ensino de Jesus. Na verdade, ele magnificou o termo, igualando-o à grandeza, e isto, certamente, foi um conceito revolucionário. A maioria das pessoas não tem nada em tornar-se senhores, mas há muito pouca atração em ser servo” (Sanders p.15).
Segundo Marinho (2005, p. 14), o conceito de Liderança Servidora contemporânea foi proposto por Robert Greenleaf, em 1977, com o lançamento de seu livro, Liderança Servidora. O autor relata que “é uma nova proposta, que se apoia nos valores intrínsecos da dignidade humana”. Sendo assim verifica-se que a base da liderança não é o poder, mas sim autoridade conquistada com amor, dedicação e sacrifício. O proposto nessa teoria é uma nova alternativa para exercício da autoridade, onde o servir passa a ser um desejo, diferente de uma imposição.
Greenleaf definiu Liderança Servidora da seguinte forma:
“Começa com o sentimento espontâneo de querer servir. Depois vem uma opção consciente que