Liberdade, de maneira negativa em filosofia, é a ausência de submissão, deservidão e de determinação. Ela qualifica a independência do ser humano.Já de maneira positiva, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários.Liberdade humana é o que distingue o Homem do animal. Os animais têm intuição, algo que lhes foi ministrado no momento em que nasceram, portanto,os animais não têm liberdade de escolher, pois todas as escolhas são decididas pela sua intuição. Apesar de o Homem estar preso num corpo sujeito a todas as leis da Física, ele é capaz de escolher aquilo que pode ou quer ser,porque tem liberdade de escolha.No entanto, a liberdade do homem tem limites, por exemplo, na liberdade de pensamento o limite dessa liberdade é o limite da imaginação; na liberdade ética, acaba quando a liberdade interfere na liberdade de outra pessoa.Para podermos ser livres temos de considerar algumas condições, o homem pode aprender a voar, mas antes de se atirar de um prédio irá pensar que existe uma lei da gravidade que condiciona a sua aprendizagem, o que levará a que homem pense duas vezes antes de se atirar do prédio, a não ser que tenha desejos suicidas.Não existe liberdade absoluta. O ser humano precisa, desde criança, conhecer os seus limites, mas recusá-la é negar a evidência. A liberdade supõe que o sujeito é consciente da bondade ou malícia do ato que pretende levar a cabo: só é livre o homem que conhece a verdade. Mas, além disso, a liberdade não é ³um absoluto, que seria a fonte dos valores´ Fazer o mal não é próprio da liberdade, nem sequer uma parte dela, mas tão só é sinal de que o homem é livre.Liberdade consiste em permanecer aberto e disponível para escolher o que há de melhor, de mais conveniente em cada circunstância. O Espírito torna a pessoa apta para uma verdadeira opção e suprime a necessidade de buscar sempre a própria vantagem ou a própria segurança. A liberdade