leviata

1. Segundo Hobbes, os homens viviam em Estado de Natureza, aonde predominava os desejos e havia guerra um contra o outro. Pelo fato do homem ser mal, estar sempre movido por interesses pessoais, era necessário que acima deles houvesse um poder maior para controlá-los, um poder maior que pudesse causar temor e fazer as regras serem obedecidas, já que sem controle, o homem faria o que bem entendesse segundo as suas vontades.
A definição de um contrato em que o homem cedia a sua própria liberdade em favor de um homem ou a uma assembléia de homens, só está relacionada com a vontade do homem em preservar a sua espécie, já que sem um poder maior, uma hora ou outra as guerras dariam fim a humanidade. Esse pacto de um homem com todos os homens, em que cada um cede o seu direito de governar a si a um só homem ou assembléia de homens. A multidão unida em uma só pessoa se chama Estado, em Latim Civitas. Esta é a geração daquele grande Leviatã.
Aquele que é portador do poder se chama Soberano, que possui poder soberano. Todos os outros são apenas súditos.
Esse soberano tem tamanha força capaz de causar terror, que isto o torna capaz de estabelecer a paz e o controle sobre eles.
O poder soberano pode ser adquirido de duas formas: Estado por aquisição e Estado por instituição.
2. Um estado é instituído quando uma multidão de homens pactuam e concordam, que a qualquer homem ou assembléia de homens seja atribuído o direito de representar a pessoa de todos eles. Mesmo quem votou contra deve dar a autorização a todos os atos e decisões desse homem ou assembléia de homens como se fosse os seus próprios atos e decisões.
Depois de assinado um pacto para instituir um Estado, não podem assinar a outro, sem autorização, para que seja dado o poder a outrem.
Depois de instituída a monarquia, não se pode voltar ao que era antes. O poder do monarca não pode ser tirado, já que consistiria em ''injustiça''.
Direitos que constituem a essencia da soberania: 2.1 O homem não pode se