LETRAR E ALFABETIZAR

SOARES, Magda Becker. Letrar é mais que alfabetizar. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil, 2000 Disponível em: Acesso em: 03 set. 2014.[1] Entrevista concedida a Eliane Bardanachvili.

Por que a necessidade de diferenciar alfabetização de letramento, se as duas estão Interligadas,de certo modo não pode existir letramento sem alfabetização, e o processo de evolução da alfabetização é o letramento. O processo de alfabetização é visto na atual sociedade que tem por características excluir,estigmatizar e expor pessoas que não são alfabetizadas, diminuindo sua participação e importância dentro deste universo tão competitivo, os indivíduos alfabetizados por sua vez tem contato direto com livros, revistas, jornais, ou outros meios de leitura escritas, que acabam prejudicando o gosto e o aprimoramento da leitura. Este processo de alfabetização está geralmente associado a aspectos sociais e econômicos: regiões, grupos e pessoas analfabetas coincidem com a miséria e a marginalização. Alfabetizar não é nada mais do que adquirir domínios da leitura e escrita, ou seja, o ser que somente decodifica símbolos apenas pela familiarização sem entender certamente o que estar escrito é uma pessoa alfabética funcional. Quando se fala de relação grafemas/fonemas e vice-versa, estes são dois processos que devem estar interligados ao processo de alfabetização sendo que os grafemas são as escritas e os fonemas são os sons, ou seja, a pessoa para ser alfabetizada devera fazer uma ponte entre a escrita das palavras e o som que ela representa, ou mesmo as letras e o som delas. Por tanto se pode colocar que a alfabetização se ocupa apenas com a aquisição da escrita por individuo. Letrar, alfabetizar, educar, transmitir, todos esses verbos seguem a mesma direção, apenas tem processos de aplicações diferentes e essas metodologias não estão numa fórmula,assim como a absorção delas variam de criança para criança, também variam as suas aplicações de educador para educador. Sob uma visão mais