Letramento e alfabetização: pensando a prática pedagógica.
LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO: PENSANDO A PRÁTICA PEDAGÓGICA.
INTRODUÇÃO A linguagem oral está presente desde os primeiros dias de vida da criança, é a forma como melhor interagimos, de modo mais rápido e fácil, e é através da oralidade que nos descobrimos como membros da sociedade. As crianças desenvolvem a fala antes mesmo do ensino sistemático, e chegam à escola com certa autonomia, conseguindo expressar suas vontades, no entanto, é na educação formal que passam a construir textos orais formais e têm contato com outros gêneros que não lhe são comum na casualidade familiar, portanto iniciam o desenvolvimento das capacidades cognitivas de compreensão e produção de textos orais, conseguindo refletir sobre as características e diferenças da forma culta da língua e da coloquial. O letramento, entendido por Leal, Albuquerque e Morais (2004), diz respeito ao contato com as palavras que muitas vezes é intermediado pela oralidade, e essas experiências constituem sujeitos letrados, que só se motiva a ler quando desde muito cedo estão rodeados de textos de diferentes estilos e que irão conseguir torná-lo um bom escritor, novamente é possível perceber como a linguagem oral está grandemente influenciada pela linguagem escrita, pois escrevemos bem quando lemos, e para que haja a redução de uma sociedade tão desigual a escola tem papel primordial em assegurar a todos os estudantes a equidade para ter vivências diárias de leitura e produção de textos diversificados. Cabe a escola ampliar as experiências com a produção e leitura de diversos textos e proporcionar a autonomia para que o aluno consiga escolher o que gosta, é mediar o contato entre a leitura e a escrita, e o educando; proporcionando a ele, a tecnologia de escrever e utilizar-se da escrita para fins sociais, isso então é a alfabetização na perspectiva do letramento, porque a alfabetização em si só diz respeito ao mero ato de saber ler e escrever,