legalização do aborto

Psicologia da Educação

15/04/2013

A Situação do Aborto no Brasil

Discute-se muito se a mulher deve ou não abortar, mas ninguém procura saber o que a motivou a fazer isso. Sabe-se que de acordo com a legislação Brasileira o aborto é permitido nos casos em que haja risco de vida para a gestante ou quando o feto for gerado em decorrência de um estupro, mas e nos casos em que por descuido ocorre uma gravidez indesejada e há pressão do companheiro para a retirada do feto? E quando a mãe sabe que seu filho terá algum problema e ainda assim ser obrigada a ter a criança? E quando a filha é ameaçada a ser expulsa de casa caso opte por não abortar?Será que toda a humilhação é pior que fazer o aborto? Quem comete aborto é alvo de comentários como “Aquela mulher teve coragem de matar seu próprio filho.” Em algum momento alguém se preocupou em saber o que a motivou a fazer isso? No Jornal Estadão publicado em 14 de Julho de 2010 pude ler que é possível obter autorização judicial quando o feto possui anomalia incompatível com a vida, como a anencefalia, mas e nos demais casos? Que alternativa terá ao decidir ter acriança?O que fazer com a criança? O bebê poderá ir para adoção?Terá apoio psicológico por parte do governo? Terá alguma ajuda de custo caso tenha a criança e não possua renda suficiente para mantê-la?É exatamente aí que está o erro do governo, pois estas são informações que devem ser passadas à sociedade para que a mulher se oriente e tenha alternativa além do aborto. Em um vídeo a chefe de gabinete da secretaria de saúde do Estado do Paraná (Goretti Lopes) afirma que os serviços de saúde não garantem nem o abortamento legal, muito menos o ilegal, pois os profissionais já estão cientes de que a mulher chegou ali com o início de um abortamento e passa a ser discriminada pelo serviço, fazendo com que ela sofra duas vezes sendo que ela sofre pela violência que ela se impôs e pela