Largo do Para
Este levantamento tem por objetivo principal propor o processo de tombamento da Praça do Pará em Campinas – SP, localizada na área central, entre; Avenida Aquidaban, rua Barão de Jaraguá, rua Duque de Caxias e rua Francisco Glicério.
Para isto, será demonstrado não apenas sua importância local, mas também suas características mais abrangentes, marcadas por sua composição a partir do paisagismo, característico do Ecletismo, onde a partir de então fará a percepção de sua composição e suas modificações através dos tempos, justificadas assim com períodos históricos que surgem dentre os diversos tipos de praças, parques e jardins formados até então no paisagismo brasileiro.
A escolha deste local como signo de uma imagem paisagística e de elemento urbano, retrata e vem de encontro às questões e problemáticas relacionadas a questões ambientais, como a Água, que neste século, em que vivemos, surgem com tendências caóticas onde a natureza é deixada em segundo plano no processo de "desenvolvimento" das Cidades. Contudo a Praça do Pará merece não apenas o reconhecimento como marco de um período evolutivo da Cidade, como também mereceria um estudo particularizado de sua área envoltória.
Neste apanhado, será revelada sua tão grande importância para o início da formação da Cidade de Campinas, e a necessidade de dar uma efetiva continuidade a tal elemento urbano, que desde o inicio de sua criação vem sendo modificada através dos tempos.
1 O PAISAGISMO BRASILEIRO
Os trabalhos de paisagismo possuem longa tradição no país, tendo suas origens no final do século XVII com o projeto para o Passeio Público do Rio de Janeiro, concebido pelo escultor Mestre Valentim, durante a gestão do vice-rei Dom Luís de Vasconcelos em 1773, onde possuía uma forte proposta para sanar um aterro existente na região e que posteriormente será considerado ícone da sociedade moderna.
Durante o século XIX, com a construção da nação brasileira, com o aumento das populações urbanas e a