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A Idade Média é, incontestavelmente, um período de intensa produção intelectual, de lutas sociais e políticas, no qual se processaram transformações que elevaram a escolástica ao auge, mas também estabeleceram as bases para a sua superação. A conservação do pensamento grego e romano nas Universidades, que lançou as bases para o crescimento das ciências em relação à filosofia, os renascimentos urbano e comercial, bem como a formulação de um pensamento político forte, que caminhava para a separação dos poderes laico e eclesiástico, para o desenvolvimento dos Estados nacionais, são alguns dos elementos que foram importantes no processo de transição da mentalidade medieval para uma mentalidade moderna. Como não poderia deixar de ser, a educação mudou profundamente com o advento do Renascimento e do Iluminismo. As assertivas abaixo tratam desse período de transição, isto é, do fim da Idade Média e início da Idade Moderna e podem ser analisadas com base em nossa segunda aula ao vivo e também no subtópico "O nascimento do pensamento ocidental moderno" da unidade II:
Vimos em nossa aula ao vivo e nas entrelinhas do subtópico "A razão empírica e a vida monetária" que o Renascimento, nome dado ao movimento de mudanças ocorridas depois do período conhecido como Idade Média, foi particularmente importante para a ciência e a filosofia. Por conseguinte, o que aconteceu durante o Renascimento mudou a forma como os homens entendiam a educação na escolástica medieval. Apesar de situar-se, aproximadamente, entre os séculos XV e XVII, o Renascimento tem raízes mais profundas: remontam ao processo de renascimento das cidades e das atividades comerciais na Europa, deflagradas a partir do século IX. Essas raízes geraram uma árvore frondosa e imponente, cujo principal fruto é o advento do pensamento moderno. Um dos expoentes do pensamento