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Bonavides, Paulo. Ciência Política. 13ª. Ed., São Paulo: Malheiros, 2013. 550 p.

No capítulo três de seu livro Ciência Política, Paulo Bonavides se debruça sobre o estudo da sociedade e do estado.
Duas são a teorias que disputam conceito de sociedade uma é a teoria mecanicista e a outra é chamada de teoria organicista.
A teoria organicista deriva da doutrina Aristotélica, a qual caracteriza o homem como ser político o qual não pode viver fora da sociedade. Porém, Del Vecchio alerta que ter o homem caráter social não caracteriza a sociedade como organicista ou mecanicista. Essa caracterização se dá pela forma de organização ou governo de uma sociedade.
Se a Sociedade é o valor fundamental e superior temos o organicismo; caracterizado como um conjunto de partes desempenhando ações distintas e que combinadas contribuem para manter a vida do todo.
Os organicistas na teoria da Sociedade e do Estado se veem levados por consequências lógicas, às posições antidemocráticas, ao autoritarismo, à autocracia. Acredita que homem jamais nasceu. Mostra isso afirmando que desde berço o individuo é envolto por alguém que o governa, o ampara, sendo dependente desse alguém. E usam como argumento que o individuo já possui vinculo, desde seio familiar, com ideias como dependência, hierarquia, desamparo e autoridade, e das quais jamais irá se separar por completo. Valorizam o social porque acreditam que a Sociedade é permanente e que sobrevive mesmo desfalcada dos indivíduos. Os indivíduos passam, a Sociedade fica. A teoria organicista acredita que a Sociedade dá uma segunda natura ao individuo, ampla massa de conceitos, de noções e de vínculos, nas quais se forma a mais autentica parte do seu ser.
A teoria mecanicista critica fortemente a teoria organicista. Afirmando não ter fundamento associar a Sociedade a um organismo biológico, pois nesta ocorrem fenômenos que não ocorrem naquele. Como por exemplo, as migrações, a mobilidade social, o suicídio. A teoria mecanicista vê o