Kant
Faculdade de direito
São Paulo, 25 de novembro de 2014.
Filosofia
Prof. Dr. Cassiano Terra Rodrigues
Estudantes: Leonardo Próspero Ortiz RA00156991 e Marina Almeida De Mola RA00153579
Turma MF2
Trabalho de Filosofia – Immanuel Kant
Immanuel Kant seguia um método de pensamento similar ao de René Descartes. Mas para Kant, existem o conhecimento fundado na experiência, nos sentidos (conhecimento “a posteriori” ou impuro), e o conhecimento anterior a ela, fundado em faculdades racionais (conhecimento “a priori” ou puro).
Em relação à verdade, Kant defendia que ela se encontra dentro da razão humana, do mesmo modo, não se pode encontrar a verdade nas coisas já que estas não se encontram dentro de nós.
A partir deste momento, a filosofia torna-se mais introspectiva. Estudava-se apenas o pensamento (lógica), e passou a estudar-se o pensamento como um instrumento de percepção da realidade (metafísica, segundo Kant).
A razão diferencia-se em pura (conhecimento em si) e prática (conhecimento por ação). O objeto da Razão Pura é a ideia (como Deus, Alma e o Mundo do ponto de vista metafísico) e o limite do conhecimento dessa razão são os fenômenos. Aquilo que não possui fenômeno não pode ser conhecido, como a alma, mas nossos sentimentos apontam para a existência dela. Para Kant, não há utilidade teórica na razão pura, apenas prática. Quando utilizada de forma prática, cria as normas da ação e da lei morais, gerando uma conduta.
Sobre a lei moral, em sua obra “Crítica da Razão Pura”, afirma que:
“A lei moral manifesta em mim uma vida independente da animalidade e mesmo de todo o mundo sensível”. Faz-se necessário, então, distinguir moralidade da legalidade. Diante disso, Kant ressalta três requisitos fundamentais da ação moral, são eles:
1. Ação moral não é realizada para obedecer a certa atitude ou a certo interesse, mas tão somente para obedecer à lei do dever, portanto trata-se da boa vontade, que pode ser