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Taxa de mortalidade

As taxas brutas de mortalidade variam de 5% a 20%, e as taxas comparativas de 6 a 12,82 vezes maiores que as esperadas para população com características pareadas, em pesquisas de médio e longo prazo, respectivamente (Keel et al., 2003; Herzog et al., 2000). As principais causas de mortalidade são complicações da própria AN (50% a 54%), suicídio (24% a 27%) e desconhecidas (15% a 19%) (Nielsen, 2001; Herzog et al., 1996; Löwe et al., 2001). É importante salientar que estudos com períodos de seguimento maior demonstram crescimento do número de pacientes recuperados e aumento do número de pacientes mortos (Steinhausen, 2002; Eckert et al., 1995; Reas et al., 2000).

A BN parece ter evolução mais favorável que a AN, embora as pesquisas com BN ainda tenham pouco tempo de seguimento. Os trabalhos indicam índices de recuperação total entre 50% e 70%, conforme seus períodos de acompanhamento após manejo terapêutico. Todavia, as taxas de recaída situam-se em torno de 30% a 50% (Guideline, 2000; Keel et al., 1999; Keel e Mitchell, 1997). Fairburn e colaboradores demonstraram que metade a dois terços das pacientes com BN da sua amostra apresentavam algum sintoma clinicamente significativo depois do tratamento, ao longo das diferentes avaliações, embora apenas uma minoria tivesse sintomatologia suficiente para diagnóstico do transtorno alimentar (Fairburn et al., 2000). Observaram também que, com o passar do tempo, há uma melhora gradual dos quadros clínicos. Tais achados concordam com os resultados da maioria dos trabalhos que apontam a BN como uma patologia duradoura e com múltiplos episódios de remissão e recaídas, mesmo que a definição desses termos permaneça sem consenso entre os pesquisadores. Paralelamente, as taxas brutas de mortalidade da bulimia nervosa estão entre 0,3% a 3%, de acordo com a gravidade dos casos clínicos das amostras analisadas (Keel e Mitchell, 1997; Nielsen, 2001; Herzog et al., 2000).

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