Justiça para todos

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No contesto do filme “Justiça para Todos” (1979), podemos observar um intenso debate entre ‘’Justiça e Direito’’. Em um ambiente jurídico se inicia uma discussão entre o que é reto frente às normas jurídicas e o que é moralmente correto em termos de justiça, quando se coloca de frente um advogado que tem o papel de realizar a defesa de seu cliente e com isso não corromper seus valores éticos e morais, com esses fatos se observa que aquilo que é aceito como judicialmente aceito se choca com aquilo que a moral dita como sendo justo, dentro desses aspectos temos que os valores que envolvem as duas visões de um fato esses são distintos porem não separados entre si a uma ligação entre eles dato a seu real objetivo de trazer a lei de forma justa, muito do que o positivismo jurídico nos determina como correto tem como origem a concepção de valores éticos dentro da sociedade.
Quando se tem a confirmação de que seu cliente praticou um ato ilícito de grave conseqüência e apesar disso se tem como juridicamente devido você abdicar de seus valores éticos em nome do profissionalismo que diz que deve haver a defesa do cliente. O advogado de defesa Arthur Kirkland trava um dilema sobre qual posição deveria tomar, se ia defender seu cliente que por vez era um Juiz, um homem com o papel de defender a lei, ou agir conforme seus princípios e deixar de defender a sua ética profissional que é fundamentada pelo ordenamento jurídico, a partir do momento que o advogado aceito entrar no caso assume obrigatoriamente normas de conduta para sua profissão, apesar disso é questionado durante o desenrolar do caso a possibilidade de abdicar dos preceitos inerentes a sua posição de advogado em prol de manter seus valores humanos íntegros, com isso se joga em debate o que é tido como justo com analise do lado positivista e os fatores éticos do caso chegando à decisão de se manter justo ao ir contra a sua ética profissional e pendendo a favor dos preceitos éticos de justiça ao acusar seu cliente o

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