jose lins do rego

599 palavras 3 páginas
José Lins do Rego

Nascido em Pilar na Paraíba, José Lins do Rego (1901-1957) concentra a maior expressão de sua prosa na decadência da estrutura social e econômica dos latifúndios e engenhos de açúcar, influência de sua infância e adolescência vividas no engenho e seu avô paterno, o coronel José Paulino.
Cursou Direito em Recife, período em que conviveu com o grupo modernista ali emergente, formado por José Américo de Almeida, Gilberto Freire e outros. Ao atuar como promotor em Maceió, onde escreveu seus primeiros romances, tornou-se amigo de Graciliano Ramos, Jorge de Lima e Rachel de Queiroz. Atuou também na imprensa, na vida diplomática e, pouco antes de morrer, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras.
Num misto de ficção e lembranças de sua vida de menino, o escritor retrata, no conjunto de sua obra, a vida nordestina na visão de quem participou ativamente dela, num período de grandes transformações de natureza econômica e social, resultado da decadência do engenho que começava a ser substituído pela usina moderna. Isso numa linguagem regionalista, popular e fluida.
Ao contar a história de sua terra, segundo o crítico Peregrino Júnior, José Lins do Rego nos apresenta um “documentário autêntico de toda a vida do Nordeste: o mandonismo dos coronéis, o conflito entre os patriarcas rurais e os jovens bacharéis fracassados, a luta da indústria (usinas) contra o ‘atraso feudal’ (engenhos)”; de acordo com o crítico, “o drama do fanatismo popular, as tropelias heroicas dos bandoleiros soltos a fazer justiça com as próprias mãos, as intrigas miúdas da política municipal”, isso tudo o escritor mostra poeticamente, de forma dolorosa, como a vida de toda a gente dos engenhos, canaviais e das casas-grandes do Nordeste.
A prosa de José Lins do Rego foi dividia, por ele mesmo, em dois ciclos: o da cana-de-açúcar, que compreende “Fogo Morto”, sua obra-prima, “Menino de Engenho”, “Usina”, “Doidinho” e “Bangüê”. “Pedra Bonita” e “Cangaceiros” compõem o ciclo do

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