Jesuitas

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As primeiras escolas jesuítas foram criadas a partir de 1550, e os objetivos eram o do ensino da cultura portuguesa e dos princípios da fé católica. O movimento de contrarreforma dominava a Europa, havia forte tendência de expansão das religiões protestantes. A perspectiva de novos povos em outros lugares era uma oportunidade de aumentar a base de fiéis da Igreja Católica. Isso sem falar, é claro, na estratégia de interação com os colonizados.
Quando observarmos a história do Brasil colonial, quer do ponto de vista político, quer do ponto de vista cultural/educacional, os padres jesuítas aparecem em evidência. Em muitos meios, os jesuítas são apresentados como agentes da imposição da cultura europeia colonizadora sobre a cultura do indígena habitante das Américas. Essa avaliação não poupa nem mesmo o padre José de Anchieta, que o papa Francisco canoniza hoje.
Tal juízo, entretanto, representa projeções de um contexto posterior sobre um passado de conjunturas distintas. Não podemos aplicar ao contexto dos séculos 16 e 17 os conceitos de europeu e indígena no singular, identidades essas construídas a posteriori, motivadas por objetivos diferentes do que aqueles que circundavam as preocupações dos homens do denominado “período colonial”.
Os colégios instituídos pelos jesuítas em São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro seguiam o mesmo modelo dos colégios jesuítas em cidades da Europa. O objetivo era dar uma formação prévia às universidades (no caso dos aspirantes à Companhia de Jesus), ou para exercer algum ofício (no caso dos leigos). Ensinava-se gramática e retórica (leitura e escrita) em geral, diferenciando-se no ensino do latim e em aspectos específicos da espiritualidade e normas jesuítas para os aspirantes, e do ensino de ofícios manuais para os leigos.
Não foi somente nas vilas e cidades coloniais que os jesuítas buscaram atuar junto aos indígenas. Os religiosos também aventuraram-se em terras com menor presença do aparato administrativo e de povoadores

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