iso e suas séries

O contexto da normalização não se restringe á modernidade. Ao contrário, há muito tempo, na história da evolução humana, a normatização é uma constante. Pesos e medidas, dinheiro, leis, expressões gráficas para representar números e letras são exemplos de normatização fundamentais para a vida em coletividade.
Com o seu caráter técnico e científico, a concepção moderna da normatização tem origem no fim do século XVIII, época em que se criou o sistema métrico de medidas e surgiu, a indústria, o conceito de produção em série, com a consequente necessidade de intercambialidade de componentes. A percepção dos benefícios da intercambialidade de peças, não só em uma mesma fábrica, mas entre diferentes fábricas, estimulou em alguns países o desenvolvimento dos primeiros organismos de normatização.
Concentrada a princípio em produtos, materiais e técnicas de engenharia, a normatização chegou depois à administração. Nessa área, numa retrospectiva histórica do trabalho de Taylor, no início do século X, podem-se reconhecer, ainda que com abrangência limitada, restrita às fronteiras de cada organização, as primeiras evidências da normatização no modo de efetuar o trabalho. Ao recomendar que os operários realizassem suas tarefas conforme a melhor prática e com a melhor ferramenta, Taylor criava a idéia de procedimento e, como conseqüência da sua implementação, obtinha enormes saltos de produtividade: “Ora, entre os vários métodos e instrumentos utilizados em cada operação, há sempre um método mais rápido e instrumento melhor que os demais. Esses métodos e instrumentos melhores podem ser encontrados, bem como aperfeiçoados na análise científica de todos aqueles em uso, juntamente com apurado e minucioso estudo do tempo. Isso acarreta gradual substituição dos métodos empíricos pelos científicos, em todas as artes mecânicas.” (TAYLOR, séc. X)
O sucesso desses organismos, associado às demandas de um crescente comércio internacional, deu