Islã e seus costumes
Este seminário é destinado a uma breve e superficial apresentação, não só dos aspectos religiosos do Islã, como também do seu modo de vida. Observa-se, que mesmo os mulçumanos tendo separado a religião do Estado, a determinações do Alcorão são imperativas, para o seu cotidiano. São latentes, as inúmeras diferenças em relação ao modo de vida ocidental, e com isso, detecta-se que ambas as culturas são complementares.
Desenvolvimento:
No que se refere à religião, o Islã apresenta quatro ritos tradicionais; a oração, o jejum, o tributo e a peregrinação. O testemunho de fé no Alcorão sagrado traz inúmeras passagens que determinam o testemunho de todo mulçumano, quanto à unicidade de Deus, o Clemente, o Misericordioso, o Poderoso, o Sapientíssimo. “Dize: Ele é Allah, O Único, O Eterno e Absoluto!” tal passagem encontra-se na 112ª Surata, versículo 01-04.
Para o Islã, a oração, é um modo de o homem purificar sua alma em contato com Allah, não só o glorificando como também o reverenciando. No Islã, não se permite “intermediários” entre Deus e os homens, de maneira que, todos podem comunicar-se diretamente com ele. De acordo com o Islã, cada mulçumano deve praticar a oração, cinco vezes ao dia; ao nascer do sol, ao meio dia, à tarde, ao por do sol e a noite, tais orações podem ser feitas em qualquer lugar, sob boa saúde ou enfermo, e as mesmas devem ser realizadas com o indivíduo posicionado em direção a Caaba em Meca, com o objetivo de lembrar o local onde aconteceu o surgimento do Islã.
No que se referem ao jejum, os mulçumanos enxergam o mesmo, como um instrumento de moderação das tendências, sem o prejuízo dos aspectos orgânicos e mentais. O objetivo é afastar a alma dos apelos carnais e ensinar, sobretudo a paciência. Esta prática ocorre uma vez por ano e o jejuador permanece dezesseis horas sem comer nem beber, durante um mês. Este mês é conhecido como o mês do Ramadan, mês que foi iniciada a revelação do Alcorão o nono mês do calendário islâmico