Invasões Holandesas e Economia colonial
O contexto das invasões holandesas no Brasil se deu em uma Europa em guerra, a qual de um lado estava a Holanda, Prússia e estados protestantes e do outro a Suécia, França, Espanha e Áustria, católicos. Evolvida nessa disputa também estava a questão da independência dos Países Baixos da Espanha, uma luta que vinha sendo feita por anos.
Os portugueses e holandeses possuíam um acordo de longa data no qual Portugal dava direito a Holanda de produzir e refinavam açúcar no nordeste brasileiro para ser vendido no mercado europeu. Era um acordo lucrativo para ambos os lados, entretanto com a União Ibérica os espanhóis passam a controlar os territórios antes portugueses. Tendo em vista os conflitos de independência entre holandeses e espanhóis é evidente que o acordo é quebrado e a Holanda fica sem um de seus maiores lucros para finaciar o conflito.
O movimento de invasão do nordeste brasileiro, em espacial o estado de Pernambuco, se iniciou em 1624, quando os holandeses tentam tomar Salvador, mas são rechaçados pelas tropas coloniais. Em 1630, eles conseguem seu objetivo aliados a Companhia das Índias Ocidentais. O domínio holandês controlou o nordeste brasileiro do Maranhão até o rio São Francisco.
Durante o governo do Conde Mauricio de Nassau foi conseguido grande lucro, comércio intenso, melhorias urbanas e de infraestrutura. Foram concedidos aos fazendeiros grandes quantias para empréstimos. Entretanto, estes créditos não foram pagos e a Companhia começou a exercer forte pressão sobre Nassau pelos seus gastos excessivos.
Após a oposição da Companhia Nassau voltou a Europa e a Companhia iniciou um movimento para obter seus pagamentos, além de não fornecer mais empréstimos e outros benefícios. Somando estes fatores com a violência e com que a Companhia cobrava as dividas dos fazendeiros fomenta-se uma revolta da população local contra o governo holandês.
Inicia-se a luta entre holandeses e brasileiros, com o apoio de Portugal e