INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
(Fragmento)
Depois do jantar, o príncipe levou Narizinho à casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha de Paris, que sabia fazer vestidos lindos, lindos até não poder mais! Ela mesma tecia a fazenda, ela mesma inventava as modas. - Dona Aranha – disse o príncipe – quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte. Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da fita métrica e, ajudada por seis aranhinhas muito espertas, principiou a tomar as medidas. Depois teceu depressa, depressa, uma fazenda cor-de-rosa com estrelinhas dourada, a coisa mais linda que se possa imaginar. Teceu também peças de fita e peças de renda e de entremeio – até carretéis de linha de seda fabricou. MONTEIRO LOBATO, Jose Bento, Reinações de Narizinho, São Paulo: Brasiliense, 1973.
“ - Dona Aranha – disse o príncipe – quero que faça para a ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-ladeslumbrar a corte.”
2-A expressão vê-la se refere à
A) Fada.
B) Cinderela.
C) Dona Aranha.
D) Narizinho.
Continho
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginado bobagem, quando passou um vigário a cavalo. -Você, ai, menino, para onde vai esta estrada? -Ela não vai não: nós é que vamos nela. -Engraçadinho duma figa! Como você se chama? -Eu não me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé. MENDES CAMPOS, Paulo, Para gostar de ler – Crônicas. São Paulo: Ática.1996.v.1p.76
3-Há traço de humor no trecho
A) “Era uma vez um menino triste, magro”.
B) “Ele estava sentado na poeira do caminho”.
C) “Quando passou um vigário”.
D) “Ela não vai não: nós é que vamos nela”.
O que disse