Inteligencia competitiva

1- INTRODUÇÃO

Século 21, “Era do Conhecimento”, o conhecimento passa a ser a matéria-prima para tudo, inclusive para que se produza mais conhecimento. A complexidade com a qual nos defrontamos hoje exige que as organizações respondam criativamente, com novos produtos e serviços.

As organizações inteligentes investem em pesquisas, desenvolvem projetos e comercializam novos produtos e serviços. As organizações não “inteligentes”, para sobreviver no mercado, roubam idéias e conhecimentos das competentes, copiam projetos, pirateiam produtos. Quanto vale o conhecimento? A Princípio parece incalculável, porém o valor econômico do conhecimento está ligado, por exemplo, ao que ele pode gerar em relação à inovação de produtos e serviços, permitindo atrair clientes, compradores, e conseqüentemente gerando lucros para a organização.

Então como proteger o conhecimento desenvolvido pela organização em um mercado tão competitivo e até mesmo desleal? E como estabelecer estratégias e adquirir conhecimentos que sustem a empresa num mercado globalizado e selvagem? Para responder a tais indagações, especialistas sugerem que as organizações sejam adeptas da Inteligência e da Contra-Inteligência, visando assessorar estratégias e proteger conhecimentos sensíveis.

A Inteligência está presente em todas as grandes decisões, seja proporcionando segurança ou fornecendo competitividade às empresas. Durante muito tempo seu uso ficou restrito aos círculos militares, tendo sido decisiva em todos os grandes conflitos mundiais. Sua atual utilização como ferramenta-chave na gestão de negócios de forma nem sempre ética, entretanto, representa uma ameaça corporativa real, sendo registrados continuamente casos de fraudes internas, concorrência desleal e furto de informações, e até o seu uso, com regularidade, pelo crime organizado.

As empresas brasileiras, da mesma forma que suas concorrentes internacionais, estão se capacitando a guardar os seus segredos