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Arquitetura Colonial no Goiás Velho
Goiás Velho, foi a primeira capital do estado até meados de 1930 e surgiu de vilarejo chamado Arraial de Santana, fundado em 1727 por Bartolomeu Bueno. Goiás Velho manteve a arquitetura colonial de suas casas, cidades, igrejas e monumentos, muitas de pau-a-pique. Nenhuma outra cidade goiana tem a memória tão preservada em museus e igrejas como Goiás Velho, a cidade conserva o cenário de quando o Brasil ainda era uma colônia portuguesa.
A arquitetura colonial no Brasil, em termos históricos, é considerada no período de 1500 até 1822. Nesse período a arquitetura possui grandes características europeias, principalmente portuguesas, considerando que o movimento iniciou-se com a chegada da esquadria de Pedro Alves Cabral, mais ainda encontra-se traços de outras influências, como a árabe. Contudo, as marcas do período colonial são muito mais ricas, pois os estilos eram adaptados às condições climáticas, a matéria prima e a situação sócio econômica, trazendo assim, características que mais tarde seriam consideradas típicas do colonial brasileiro.
Dentro do quadro de arquitetura colonial brasileira, encontram-se edifícios coloniais com traços arquitetônicos renascentistas, maneiristas, barrocos, rococós e neoclássicos, porém a transição entre os estilos se realizou de maneira progressiva ao longo dos séculos, fazendo com que uma complementasse a outra e deixando cada uma a sua marca.
A atividade arquitetônica no Brasil colonial começa a partir da década de 1530, quando a colonização ganha impulso com a criação das Capitanias Hereditárias e a fundação das primeiras vilas, como Igaraçu e Olinda, fundadas por Duarte Coelho Pereira cerca de 1535, e São Vicente fundada por Martim Afonso de Sousa em 1532. Mais tarde, em 1549, é fundada a cidade de Salvador por Tomé de Sousa como sede do Governo-Geral. O arquiteto, Luís Dias, desenha então a capital da colônia, incluindo o palácio do governador, igrejas e as primeiras ruas, largos e