HSBC é multado em R$ 67,5 milhões por espionar funcionarios, diz MPT-PR

Introdução.

Este trabalho tem como objetivo principal avaliar e fazer considerações à decisão da Justiça do Paraná que condenou o Banco HSBC a pagar vultosa indenização por danos morais a 152 funcionários da instituição em função de decisão administrativa pela qual a empresa deu-se o direito de espionar os mesmos em um período de quatro anos. Nele serão considerados aspectos constantes, principalmente nas disciplinas Ética, Política e Sociedade e Economia e Modelo de Gestão, haja vista tratar-se de um caso que envolve conduta e ética e modelo de gestão, sem desconsiderar os conhecimentos em Sistemas de Informação. Dentre os objetivos secundários, poderemos considerar o formato de ação implantado pelo Banco para avaliar a verdadeira necessidade das licenças médicas dos seus funcionários, bem como formas de comportamento de colaboradores das instituições públicas ou privadas.

Desenvolvimento

Em Gestão de Pessoas (2009, p.6) Silva diz que “recursos humanos adequados se refere a pessoas da empresa cuja contribuição é valiosa para o alcance das metas do sistema administrativo. Essa contribuição resulta de sua produtividade nas posições que ocupam. A expressão recursos humanos inadequados se refere a pessoas da empresa cuja contribuição não é valiosa para o alcance das metas do sistema administrativo. Por uma razão ou outra, essas pessoas são ineficazes no trabalho”.
É provável que embasados nessa concepção e de certa forma na inabilidade administrativa dos gestores de recursos humanos o HSBC tenham decidido atropelar fundamentos básicos das relações patrão-funcionário e vice-versa. Interferir na vida privada de um funcionário não deve constar em nenhuma cartilha de modelo de administração, seja privado ou público. Isso fere os direitos individuais de qualquer cidadão.
Segundo o Jornal O Estadão (Economia, dia 12/02/2014) “O juiz Felipe Calvet, da 8ª Vara do Trabalho de Curitiba, condenou o banco HSBC a apagar uma indenização por danos morais coletivos no