historia
O caráter inicial da nossa formação foi agrícola, em particular voltada para a produção do açúcar. Foram características da nossa agricultura: a escravidão, o latifúndio, a monocultura e a produção voltada para o mercado externo. A grande propriedade se explica pelo fato de o açúcar ser rendoso apenas em grandes quantidades. Valeram-se da mão-de-obra servil pois não se podia empregar mão-de-obra inferior em culturas diversificadas e com alto teor técnico. Assim, toda a costa de presta ao cultivo de cana, com Pernambuco e Bahia prosperando. O Rio de Janeiro e São Paulo mantiveram-se apagados como produtores de açúcar até o século XVIII por causa da sua posição excêntrica.
No início a agricultura valeu-se do índio para o trabalho servil, mas com a afluência dos colonos diminui a sua disposição para o trabalho, ficando cada vez mais difícil vencer sua resistência. Depois disso, foi mais comum a utilização do trabalho indígena em regiões mais pobres, em que não se podia pagar o preço dos escravos. Em 1570 uma carta régia limitou a escravidão aos prisioneiros apenas em “guerras justas”. Visto sua inadaptação foi introduzido o negro, que já era usado no reino, o que resolveria esse problema.
Já os trabalhadores livres foram utilizados nas funções de chefia ou de especialidade. Até 1650 fomos os maiores produtores mundiais, sofrendo apenas depois concorrência das Antilhas e da América Central. Nem todos os senhores tinham engenhos próprios. Houve também várias fazendas obrigadas. O tabaco também foi importante, principalmente na região de Cachoeira. Também foi plantado em maior escala em Sergipe e Alagoas. Foi usado na troca por escravos africanos.
Ao lado da agricultura exportadora desenvolveram-se atividades subsidiárias para tornar possível a realização desse objetivo principal. Elas foram principalmente encontradas nos próprios