Historia dos medicamentos

Para se entender a distinção entre medicamento e drogas é preciso antes compreender a definição de um e outro. Fisicamente e mentalmente muitos têm usos e efeitos parecidos, inclusive já tendo sido usados para semelhantes problemas. A maconha já foi usada para combater falta de alimento, insônia, enjoos, como hoje existem pílulas que curam desses males. A cocaína era um estimulante tanto mental como físico, como podemos observar hoje em anabolizantes e estimulantes. O álcool e o tabaco também tiveram importâncias significantes, enquanto o primeiro servia como um analgésico, podendo ajudar a relaxar e dormir, o segundo teve um papel também relaxante e por vezes até antidepressivo, existindo relatos que mostram a importância dos tabacos em grandes viagens, principalmente marítimas1. Essas distinções entre remédios e drogas tem uma origem independente dos seus efeitos no indivíduo, tanto positivos como negativos, como veremos adiante. Mas antes é preciso observar essas duas próprias definições de drogas e medicamentos, e como e por quem elas foram formadas. O conceito de medicamento vem da medicina e dos usos que essa da para esses, mas a própria medicina tem uma origem que têm uma grande importância. Antes do iluminismo, tinha basicamente duas principais áreas para o tratamento de doenças. Os médicos mais tradicionais, das grandes cidades eram um deles. No entanto a profissão de médico não era valorizada como observamos hoje em dia, um médico de corte por exemplo era muito mais um criado, responsável por cortar os cabelos e as unhas dos senhores, do que um doutor. Possuía sabedorias básicas, como o sangramento quando havia febre, e o uso de algumas ervas para determinados tratamentos. Suas sabedorias não eram baseadas em algo cientificamente e racionalmente comprovados, até porque esses conceitos sequer eram existentes antes do iluminismo, mas de sabedorias passadas pelos antepassados, que costumavam dar certo. Era uma sabedoria construída por experiências