Hist Ria Da Farm Cia
O documento farmacêutico mais antigo conhecido é uma tábua Sumérica que contém 15 receitas medicinais. Na antiguidade a Medicina e a Farmácia eram uma só profissão, a evolução e desenvolvimento da farmácia, como atividade diferenciada, só aconteceria na Alexandria após um período de instabilidade marcado por guerras, epidemias e envenenamentos. A farmacologia ganhou grande impulso, principalmente no tratamento dos soldados abatidos nos campos de batalha. E a profissão farmacêutica separa-se da medicina ficando proibido ao médico ser proprietário de uma botica. A farmácia foi oficialmente separada da medicina em 1240 a.C, quando um decreto do imperador Frederico II, da Alemanha regulamentou a prática da Farmácia dentro de parte de seu reino, chamado Duas Sicílias. No século II, os Árabes fundaram a primeira escola de farmácia de que se tem notícia, criando até mesmo uma legislação para o exercício da profissão. A partir do século X, foram criadas as primeiras boticas, locais responsáveis por vender e fabricar os medicamentos, na Espanha e na França, precursoras da Farmácia atual. Os boticários eram responsáveis por identificar a doença e de curar as pessoas, mas para exercício dessa profissão eram necessários ter um local e equipamentos adequados para se fazer os remédios e guardá –los. No início se acreditava que os boticários tinha contato com o mundo dos espíritos, e dessa forma conseguiam curar as pessoas com seus remédios que tinham poderes “mágicos”. O grego Hipócrates marcou uma nova era para a cura quando sistematizou os grupos de medicamentos, dividindo-os em narcóticos, febrífugos e purgantes. Galeno escreveu bastante sobre farmácia e medicamentos, sendo considerado o "Pai da Farmácia". Sua grande contribuição foi a transformação da patologia humoral numa teoria racional e sistemática, em relação à qual se tornava necessário classificar os medicamentos. Durante a 1ª Guerra Mundial