Gripe Espanhola

Gripe Espanhola

No outono de 1918, último ano da Primeira Guerra Mundial, um novo inimigo surgiu um que prova ser digno de atenção mundial, um desastre maior do que a própria guerra estava acontecendo no mundo: o surgimento do vírus de uma gripe desconhecida até então, que se espalhou em proporções de uma pandemia, ela se manteve uma ameaça por quatro temporadas até que misteriosamente desapareceu tão rápido quanto havia surgido por volta do final de 1919. Infelizmente nos últimos momentos de seu desempenho dezenas de milhões de pessoas estavam mortas naquela que provavelmente foi a mais mortal pandemia dos tempos modernos, e sem dúvida a mais letal epidemia registrada pela história, superando até mesmo a catastrófica Peste Negra de 1340.
A gripe havia surgido na primavera daquele ano. O lugar exato onde se originou é desconhecido até hoje, mas as teorias popularizadas de sua origem acabaram dando o nome pelo qual ficou conhecida, GRIPE ESPANHOLA. Poucos sabiam da letalidade da epidemia de gripe espanhola, a comunidade médica, juntamente com a população, ainda não tinha conhecimento da epidemia de gripe. A gripe foi confundida com outras doenças como tifo, cólera e dengue. Uma primeira onda da gripe chegou ao auge nos meses de junho e julho de 1918, mas foi em outubro e novembro que o número de mortes atingiu índices alarmantes. A doença passou pela Europa durante abril e maio, infectando vários soldados jovens e saudáveis e famílias. A mortalidade epidêmica foi simplesmente monstruosa, A gripe era incrivelmente contagiosa e milhares de pessoas morreram logo nos primeiros meses. Na França, calcula-se que tenham morrido cerca de 166 mil pessoas, na Alemanha, 225 mil, na Inglaterra 230 mil. Nos Estados Unidos, mais de 550 mil pessoas morreram. No Rio de Janeiro, morreram 17 mil pessoas em dois meses. A Influenza Espanhola foi descoberta em 1918, enquanto a Grande Guerra ainda estava sendo travada na Europa. É provável que os primeiros