Gravidez e hiv
Uma mulher infectada pelo HIV ou já apresentando os sintomas da Aids, pode transmitir o vírus ao filho durante a gravidez ou durante o parto. O risco de contaminar o filho é de 20%. Talvés haja uma correlação entre a gravidade do estado da mãe e o risco de contaminar a criança.
Para a criança contaminada, a doença pode em alguns casos, ser particularmente grave e mortal. Ainda não é possível saber de antemão se uma grávida soropositiva vai ou não transmitir o vírus ao filho.
Também não se sabe em qual momento da gravidez o vírus se transmite à criança. É frequente o bebê nascer com aparente boa saúde, os exames que habitualmente se fazem ao sangue nessa idade não permitem saber logo se houve contaminação.
O que acontece é que todos os filhos de mães soropositivas nascem com os anticorpos destas e podem conservá-los por um período que varia de doze a dezesseis meses. Só quando a criança chegar a essa idade é que é possível constatar se ela está contaminada, a menos que antes já tenha manifestados os sintomas ou que certas análises especiais (cultura do vírus e/ou procura do antígeno) se revelem positivas.
O QUE FAZER?
Antes da gravidez.
Se prevê uma gravidez, é aconselhável que faça antes o teste. Fale disso com seu médico.
Se você é soropositiva.
Pode usar vários métodos contraceptivos juntamente com o preservativo. O preservativo garante a proteção do parceiro e permite evitar a reinfecção pelo HIV. Na sua vida diária não há precauções especiais a tomar, exeto uma alimentação balanceada e acompanhamento médico regular.
Em caso de gravidez.
Cabe a você decidir se deseja prosseguir ou interromper a gravidêz. Ainda não se sabe com certeza se a gravidez tem alguma influência na evolução da infecção da mãe. Se decidir levar a gravidez até o fim, é indispensável ser examinada regularmente por um médico especialista.
Depois do parto.
O vírus pode ser transmitido através do leite materno, por isso, é desaconselhável amamentar.