Getulio vargas
Com a posse de Getúlio Vargas, o Congresso Nacional e as Assembléias Estaduais e Municipais foram fechadas, os Presidentes dos Estados foram depostos e a Constituição de 1891, foi revogada. Getúlio Vargas passou a governar através de Decreto-Lei.
O Ministério de Getúlio foi assim constituído, em 1930: Justiça – Oswaldo Aranha; Agricultura – Assis Brasil; Viação e Obras Públicas – Juarez Távora; Fazenda – José Maria Whitaker; Exterior – Afrânio de Mello Franco; Guerra – General Leite de Castro e Marinha – Almirante Isaías de Noronha.
Logo, começaram a surgir as disputas entre os diversos grupos participantes da Aliança Liberal, o primeiro ponto de divergência foi em relação ao tempo que deveria durar o Governo provisório, os tenentes achavam que o prazo deveria ser suficiente para desmantelar os alicerces do poder oligárquico e impedir que as eleições pudessem sofrer interferência do jogo político da República Velha, mas, outros setores desejavam a instalação imediata da democracia e outros ainda achavam que primeiro deveriam ser feitas as reformas sociais necessárias.
Outro ponto de discordância foi sobre o modelo de Estado a ser implantado no país. Enquanto os tenentes e os representantes do Nordeste desejavam um regime forte e apartidário, com um Estado centralizador, nacionalista e reformante, as "oligarquias dissidentes" principalmente representantes dos Estados mais fortes da Federação defendiam idéias liberais e federativas e maior autonomia para os Estados.
Primeiras medidas
As primeiras medidas tomadas pelo Governo foram intervencionistas e centralizadoras, inspiradas nas reivindicações dos tenentes, entre elas estava o Sistema de Inteventorias, um importante instrumento de controle do Poder Central nos Estados. Os primeiros interventores não demonstravam sintonia com as forças políticas locais e foram necessárias diversas substituições até se conseguir uma solução harmoniosa. O problema mais sério foi o de São Paulo, cujo interventor João