Gestão da Cadeia de Suprimentos

LISTA DE FIGURAS

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

As empresas, baseadas na visão antiga de negócio, enxergavam no máximo o seu cliente imediato. Sendo assim, “[...] o fornecedor de matéria-prima somente enxergava a fábrica que iria utilizá-la; a fábrica que produzia o produto acabado, somente enxergava sua expedição ou, quando muito, o distribuir de seus produtos. Por sua vez, o distribuidor ou o atacadista somente enxergava o varejista.” (MARTINS & LAUGENI, 2005). E este, finalmente, enxergava o cliente. Pensando dessa forma,fornecedor nenhum ficava preocupado se e como um possível atraso na entrega da matéria-prima poderia gerar impacto no cliente final. O objetivo da produção era reduzir seus custos de produção e não atender às entregas dos clientes. Martins e Laugeni (2005) ilustram a evolução dessa visão da Supply Chain ou Cadeia de Suprimentos.

Figura :Fase 1 – Visão departamental (...1960).
Fonte: Martins e Laugeni, 2005.

Figura : Fase 2 – Visão funcional (1960-1980).
Fonte: Martins e Laugeni, 2005.

Figura :Fase 3 – Visão da cadeia interna (1980-1990).
Fonte: Martins e Laugeni, 2005.

Figura :Fase 4 – Visão da cadeia integrada (1980-1990).
Fonte: Martins e Laugeni, 2005.

Com base nisso, o presente trabalho tem como objetivo mostrar conceitos e definições a respeito da gestão da cadeia de suprimentos, sua estrutura e outros enfoques.

2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES

2.1. Gestão da cadeia de suprimentos (SCM) A SCM é multifuncional e envolve diversas áreas, sendo considerada, portanto, uma área contemporânea que tem mais de uma origem (Figura ).

Figura : Potenciais origens da SCM.
Fonte: Pires (2004); Elaboração própria.

Hoje, a SCM representa um pouco dos interesses e da atuação profissional dessas áreas. (PIRES, 2004)

2.1.1. SCM como uma expansão da Gestão da Produção

Segundo Pires (2004), a gestão da cadeia de suprimentos pode ser entendida “[...] como uma expansão natural e necessária